Poemas manuscritos de Ruy Belo |
Só alguns anos após a morte de meu pai me iniciava no desafio de tentar registar os lugares, a transformação que o tempo opera no espaço. Tentar, com uma câmara fotográfica, registar o tempo que passa. A permanente mutabilidade de tudo o que olhamos. Talvez aqui resida o sentido deste livro, dez anos depois de Ruy Belo - Coisas de Silêncio. Páginas sobre a tentativa de aproximação a alguém que agora permanece na palavra poética, em vestígios dispersos em torno do núcleo da claridade. Seduzem-me estes passos, um percurso cada vez mais dentro das palavras, de um seu significado profundo.
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