Terminada uma actualização da minha página, caminho por itinerários cada vez mais digitais, creio, no entanto, não serem completamente virtuais. Na construção desta realidade própria e singular, faço, pontualmente, um desenho sobre papel, no meu caderno de apontamentos. Regresso a um passado que me é, apenas aparentemente remoto.
Estou no meu 'mundo analógico', como a escrita sobre papel, como o desenho, como as fotografias impressas sobre o negativo por uma luz que não se repetirá. Estou com os livros em papel, com os meus projectos que, talvez, antes de outras coisas, procurem a substância oculta da matéria e o que de humano eu observo num mundo imponderável, descontínuo e fragmentado.
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