[Maia 07] Um segurança de uma superfície comercial aproxima-se de mim em pose agressiva. Diz-me que não posso fotografar ali. Respondo que estou em espaço público. Pergunta-me o que estava a fotografar. Aponto para umas marcas de pintura branca no pavimento. Eram os negativos de algo que tinha sido ali pintado, a céu aberto. Desenhavam estranhas retas, em negativo, talvez o desenho incoerente de uma qualquer cidade. O segurança aliviou a tensão e virou-me as costas. Um trabalho de mapeamento fotográfico dos lugares depara-se por vezes com estas atitudes expressivas de incompreensão. Nem sempre é fácil explicar que um exercício de liberdade é apenas isso mesmo.
Maia. 15 de fevereiro de 2020 Maia. 15 de fevereiro de 2020 Maia. 15 de fevereiro de 2020 Maia. 15 de fevereiro de 2020 Maia. 15 de fevereiro de 2020
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