Espaço de Alberto Carneiro, São Mamede do Coronado, Trofa. 2015
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Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Regresso
[Alberto Carneiro 19] Deste mundo vasto, aberto, pleno de sinais, regressamos ao jardim. Há aqui duas naturezas em relação: os fazeres de Alberto Carneiro e a natureza que os envolve e com os quais a sua obra comunica. Há também a cidade habitada de que parece nos conseguimos ausentar momentaneamente. Como se, neste jardim, todos os gestos humanos e a evolução da natureza, da vida na Terra, da geologia, de tudo, tudo pertencesse a um mesmo desígnio, sentido. Mas os fazeres humanos estão integrados nesta marcha evolutiva, são os elementos que um universo em expansão pôs em relação, que gerou formas inexistentes no passado, num processo imparável. É a “seta do tempo”, um mundo cada vez mais complexo e interminável nos labirintos que sucessivamente cria. Há em Alberto Carneiro desenhos que ligam territórios infinitos.
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Não conhecia a obra de Alberto Carneiro, nem sequer quem era. Mas estes post fizeram crescer a curiosidade acerca do artista. Realmente percebe-se as cumplicidades entre o seu pensamento e o percurso fotográfico e ético de Duarte Belo.
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