[pst 257] "O Douro é carregado e triste! A sua corrente rápida, como que angustiada pelos agudos e escarpados rochedos que a comprimem, volve águas turvas e mal-assombradas. Nas suas ribas fragosas raras vezes podeis saudar um sol puro ao romper da alvorada, porque o rio cobre-se durante a noite com o seu manto de névoas, e, através desse manto, a atmosfera embaciada faz cair sobre a vossa cabeça os raios de sol semi-mortos, quase como um frio reflexo de lua ou como a luz sem calor de tocha distante". (Alexandre Herculano, História de Portugal ou Lendas e Narrativas).
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