[pavilhão 02] Procuramos demoradamente um país. Várias vezes o tentamos representar. Fotografias, palavras, arquiteturas em exposição, desenhos, mapas sobre mapas. É difícil, há uma realidade imensa que nos escapa, mesmo que procuremos apenas aspetos relativos ao espaço, paisagens e arquiteturas, território que acolhe a sucessão de civilizações que nos ergueram. É a fixação, pela imagem fotográfica, das marcas deixadas no solo comum ao longo de sucessivas gerações. É a construção, fugidia e ténue, de uma identidade coletiva. A circunstância conduz os nossos passos. Há um antigo espaço industrial abandonado. Três naves, cada uma delas com uma face própria. Não concentrar a intervenção numa nave mas avançar com uma proposta de diálogo com a singularidade de cada uma delas. Intervenções específicas.
Exposição Pavilhão do Mundo Português, Jardins Efémeros, Viseu. 2016 |
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