Porto. 1989 |
[Viagens. Paisagens 20] Uma condição ética de trabalho. Um olhar que por um lado quer dar a conhecer, mas por outro ambiciona revelar dimensões ocultas dos objetos e dos seres. Por isso há um trabalho em torno do fotografado, com diversas tomadas de vista. Há um diálogo que se estabelece e daí poderá surgir um objeto de comunicação, com mais ou menos fotografias alinhadas. Paralelamente há a reflexão teórica sobre os próprios fazeres. Esta é uma condição e uma necessidade crescente dentro do trabalho, do seu sentido, da sua viabilidade, das possibilidades da sua evolução dentro de um abrangente quadro de vida, que tem o meu próprio ser, inevitavelmente, como referencial.
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