[Lugares livres 52] Como se na simulação de uma urbe fictícia encontrasse a terra, perfeita, que toda a vida procurara. Como se no fim, depois da última viagem por mínimos lugares ao redor, dentro de casa, encontrasse apenas um rosto, sereno. Nessa face, o desenho de um mapa, a decifração do Universo. No fim de todas as lutas do quotidiano, descobrir, no inexistente reflexo de um espelho, todo o sentido da ausência, enfim, a integração num fluxo cósmico. A ordem plena antes da mais indizível explosão.
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