[Fotografia-conhecimento 3/6] O trabalho de mapeamento fotográfico do território, da paisagem e da arquitetura, desenvolve-se, não raras vezes, em exaustão física. A grande quantidade de imagens produzidas resulta da ansiedade de tudo querer fotografar, de não perder nada, tudo registar, quando, simultaneamente, tudo foge, se escapa, como a água que tentamos reter nas nossas mãos. Paradoxalmente, não há um sentimento de perda, tal é o envolvimento, a integração num universo significante, afastado dessa sim, ânsia de resposta a códigos sociais. Habitar, momentaneamente, uma indizível liberdade. Estas palavras são uma aproximação a essa procura, à expressão, à tradução, de uma realidade noutra diferente, mediada.
Sem comentários:
Enviar um comentário