2018 |
Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
sábado, 19 de maio de 2018
Fragmentos de representação
[procurar um país 011] Este conjunto de imagens não são “fotografias”, são fragmentos de representação de lugares. São uma síntese possível, procurada, de um espaço concreto. É uma imagem diversa, a invenção de um lugar fugidio, encontro com o significado do povoamento dos solos férteis. Ponto de chegada e de partida, caminho sobre o limbo esboroado de um vulcão ativo. Ilha num imenso oceano povoado de criaturas inexistentes. É a permanência, a procura do conhecimento fulcral, o núcleo da claridade. Clarão na luz da aurora, a densa sombra de detalhes lentos. Habituação a uma luta continuada, duradoura, violenta, mortífera. Renascimento prosseguido em milhões de anos de catástrofes. É a fabricação das cidades espontâneas. O desenho sonoro de uma paisagem inquieta. Palavras antes da linguagem. Todas as cores.
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