[pst 001] Há 20 anos, em 1995, desenvolvia o projeto 'Portugal - O Sabor da Terra'. Depois de uma leitura de a 'Identificação de um País - Ensaio sobre as origens de Portugal', do historiador José Mattoso, decidira-me a avançar para uma identificação de Portugal pela imagem fotográfica. O conceito base era o de fotografar Portugal continental, por regiões. Não seria possível fotografar as ilhas atlânticas por uma questão de orçamento e de calendário. Numa altura em que a Expo'98 já estava na ordem do dia, em que mais uma vez o tema era o exterior, no caso o mar, os oceanos, porque não mostrar o Portugal interior, tantas vezes tão esquecido. Desafiei, na altura o próprio Prof. José Mattoso, que aceitou o desafio de escrever textos para cada exposição/livro. O passo seguinte foi irmos falar com a Dr.ª Simonetta Luz Afonso, na altura diretora do Instituto Português de Museus, pois era nossa ideia expor nessa rede nacional de museus. O nosso projeto foi aceite. Um último passo foi juntarmos o olhar da geografia a esta ideia. José Mattoso sugeriu Suzanne Daveau. Fomos ambos a Vale de Lobos. A equipa estava constituída. No fim desse ano eu partia para o campo para cerca de um ano e meio de recolhas fotográficas. Os livros, e a inauguração das exposições, começaram em meados de 1997 e terminaram já em 1998, nas vésperas da abertura da exposição universal de Lisboa. Foram publicados, nessa primeira edição, 14 volumes. Foram feitas, praticamente em simultâneo, 14 exposições em todo o país. Em 2010 a obra foi reeditada pelo Círculo de Leitores/Temas e Debates num único volume. Vinte anos passaram. Não será muito tempo mas Portugal mudou. Durante os próximos tempos irei aqui apresentar a totalidade das fotografias publicadas bem como as respetivas legendas, pequenos textos referentes a cada imagem. Ficará aqui, na Cidade Infinita, um retrato de Portugal.
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Portugal, primeiro volume. Uma visão de conjunto sobre todo o país. |
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O conjunto dos 14 volumes publicados em 1997-1998. |
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Reedição de 2010. |
Um excelente livro. Conheci primeiro este livro que o Duarte. Pelo que não estou a fazer nenhum favor em classificá-lo de tal forma.
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