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Terreiro do Paço. 20 de novembro de 2013 |
Há mais de vinte e cinco anos quando estudava em Lisboa e, vivendo em Queluz, tinha que apanhar o comboio em dias de greve de transportes, pensava que um dia faria aquele percurso a pé. Entretanto libertava-me para as grandes caminhadas pedestres pelas serras portuguesas, mas fui deixando o itinerário urbano para mais tarde. Na quarta-feira passada, dia 20 de novembro, não havia greves na CP, mas não quis apanhar o comboio. Saí do Terreiro do Paço por volta das 18h15 e cheguei ao Monte Abraão duas horas e meia depois. Caminhara cerca de 15 quilómetros. Estava cumprido um desejo antigo. Gosto muito de comboios, gosto mais de caminhar.
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Monte Abraão. 20 de novembro de 2013 |
Queria colocar um "Like" neste post e partilhar convosco a minha experiência nas caminhadas Emprego-Casa. Também de vez em quando, sou impelido, por vontade própria, a regressar a casa caminhando. É uma experiência que torna tudo diferente, provando-nos o valor da perspectiva "documental". Isto é, numa sociedade com a distância entre o cidadão e a cidade real a crescer de forma constante, existe uma mais-valia fantástica se olharmos, sentirmos e - para quem tem à vontade - comunicarmos, com as pessoas que eventualmente será possível comunicar durante a viagem, de uma forma direta e sem intermediários. À semelhança do Professor Marcelo, até faço uma recomendação de leitura para finalizar o comentário: "O Caminho Estreito para o Longínquo Norte" do poeta Matsuo Bashô - Editora Fenda
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