sexta-feira, 18 de maio de 2012

Linha do Tua

Troço inicial da Linha do Tua, próximo da sua foz, no rio Douro. 2008

Em dia de museus também podemos lançar um olhar sobre sítios ameaçados, severamente ameaçados. Independentemente dos motivos que levaram ao início construção da barragem de Foz-Tua, a submersão do troço final da linha ferroviária do Tua, constituirá um dos maiores crimes de destruição do património efetuado em Portugal nas últimas décadas. A Linha do Tua é uma grande obra da engenharia portuguesa do século XIX e, entre Foz-Tua e Mirandela, o mais notável troço ferroviário do país.

s/t

A sul de Almeida, a caminho de São Pedro de Rio Seco. 8 de Maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Muro

Muro a sul de Almeida. 8 de Maio de 2012
Depois de deixar Almeida, dirijo-me para sul, em direção a São Pedro de Rio Seco. Só depois de chegar à fronteira retomaria o caminho do norte. Numa paisagem de acentuada horizontalidade, muros erguem-se entre campos de giestas.

Almeida

Almeida. 8 de maio de 2012

Esta viagem deveria ter início num ponto da estrada que liga Guillheiro, a Torre de Terrenho, as duas freguesias mais a norte do concelho de Trancoso. Chovia quando aí cheguei; estava vento. Desci para terras mais baixas. Em Trancoso continuava a chover. Depois de algumas fotografias em condições adversas, decido arriscar o ponto terminal da viagem e parto para Almeida. Céu carregado, mas seco, aí começo a minha recolha fotográfica. Aqui tinha estado à não muito tempo, quando trabalhava no projeto Portugal - Luz e Sombra, o País depois de Orlando Ribeiro, para apenas, então, fazer uma única  fotografia. Almeida é um ponto de paragem obrigatório para quem visita a arquitetura militar da raia portuguesa. É um dos lugares mais surpreendentes do itinerário fronteiriço.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Partir de Trancoso

Trancoso, 8 de maio de 2012

Saí de Viseu para Trancoso, na madrugada de terça-feira, dia 8 de maio. Irei terminar estas duas viagens cinco dias depois, na manhã de sábado, dia 12 em Belém. Nos dois primeiros dias sigo um itinerário sensivelmente triangular entre Trancoso, Vila Nova de Foz Côa e Almeida. Nos restantes três dias estarei em Lisboa. De um Portugal interior, rural e arcaico, mergulho nos mais antigos bairros de Lisboa. Um mesmo país imensamente diferente; trabalhos que em comum têm apenas o facto de estarem a ser desenvolvidos no solo de uma mesma língua.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Trancoso

Trancoso, 8 de maio de 2012
A propósito de dois trabalhos em curso, fiz duas viagens contíguas, distantes entre si. Aqui darei conta, com perplexidade, de algumas complexidades e contradições de um Portugal contemporâneo, e outras caminhadas antigas feitas nestes mesmos territórios.