terça-feira, 16 de julho de 2013

Revolução Industrial

Biblioteca Nacional de Portugal. Lisboa. 2009
[a torre 11] O processo fotográfico a que comummente se associa a invenção da fotografia, o daguerrótipo, é apresentado em Paris, em 29 de agosto de 1839. Estava-se em plena Revolução Industrial, ou o desenvolvimento de máquinas e arquiteturas inexistentes num passado recente. A fotografia é, inicialmente, um processo químico que permite a fixação duradoura de uma imagem formada pela luz, seja através de um pequeno orifício numa caixa escura, seja através de uma lente, ou por contacto de elementos pousados sobre essa superfície fotossensível. Aparentemente o método de captura da luz pode dispensar aquilo que hoje se entende por uma câmara, ou uma máquina fotográfica, mas o que é certo é que os aparelhos para o registo de fotografias iniciam nessa altura um progresso continuo que ainda hoje persiste. As primeiras câmaras fotográficas enquadram-se no próprio espírito da Revolução Industrial e vão ser um elemento fundamental para a fixação de um período histórico que vai operar uma viragem conceptual sobre todos os aspetos de uma humanidade que enceta definitivamente um afastamento à Natureza-mãe com a construção das cidades da modernidade. Paris rivaliza com Londres como sendo as mais desenvolvidas metrópoles mundiais, ao mesmo tempo que noutros pontos de uma geografia global, várias cidades se afirmam como espaços de centralidade.

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