domingo, 11 de junho de 2017

Apagamento identitário

[funchal 36] Mesmo depois das obras, as ribeiras do Funchal vão continuar a estruturar a malha urbana da cidade, como sempre o fizeram, mas deixarão de ser uma referência de Natureza no coração da cidade. Daí advinha a sua força, o seu singular carácter telúrico. Está em apagamento essa tão forte memória, essa textura de uma cidade antiga, sobrevivente. Uma das suas mais fortes marcas identitárias. Agora é como que cortado um pacto que se estabeleceu com a Natureza há séculos atrás, no período da fundação da cidade.
Funchal. 2017

Funchal. 2017

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