quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Portagem

[20-29jul2014_mondego-guimarães-amarela 43] A caminho do planalto do Giestoso, perto da Castro Laboreiro, etapa seguinte da viagem, parto pelo caminho mais curto, que ali envolve o atravessamento de um parte do território espanhol. Dirigi-mo às Caldas do Gerês para, posteriormente, seguir para a Portela do Homem, onde antigamente se localizava um posto de fronteira. Qual não é a minha perplexidade quando, na Portela de Leonte, à entrada da Mata de Albergaria nos é cobrada uma portagem para o atravessamento da mata. Não tive outro remédio senão pagar um euro e meio para fazer seis quilómetros de uma estrada esburacada, envolvida, é certo, por uma das matas mais bem conservadas de Portugal, onde era estritamente proibido parar o carro. O papel, recibo, que me deram tinha escrito a entidade que fazia a cobrança: Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. Antes de entrar em Espanha levava a imagem de um país a saque e o receio de que a moda pegue e passem a ser cobradas portagens nos mais inusitados lugares, confinando ainda mais as pessoas à impossibilidade de se deslocarem.

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