Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Código de vida
Serra do Gerês. 2012
[Gerês 54] Há nestas fotografias uma busca continuada e persistente que já conta mais de vinte e cinco anos. Há como que um permanente regresso à condição de fugitivo. Há momentos em que parece atingirmos um ponto de equilíbrio, uma luz fugaz e breve num oceano distante. Mas o espaço contínuo, o território que pisamos, é sobretudo um mar de esforço e de luta para não parar, para enfrentar todas as adversidades de um caminho tortuoso e íngreme que se sobe, que se desce. Mas há uma pulsão vital em tudo isto que se prende, talvez, a um movimento evolutivo inscrito, seguramente, numa genética que muito transcende a própria natureza humana, mas que estará presente no código da vida de todos os seres vivos, terrenos.
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