[Lugares livres 50] Em Liliana Velho há um movimento primordial, como se viesse de um tempo muito antigo, de uma origem, e não tivesse sido corrompido por milénios de lutas sem tréguas. Como se não tivesse atravessado o território da maior cidade. Há aqui uma alegria revigorante que nos contamina, que nos transporta. No caminho, deixar registado o espaço e o tempo da duração de uma vida inteira. Foi, é, o permanente desenho de uma casa.
Os Cardos do Meu Verão (2023), escultura de Liliana Velho, Viseu, 2023
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