[Maia 06] Um lugar ao longo de uma estrada, urbanidades incompletas em afastamento ao aeroporto, em aproximação ao centro urbano, vias rápidas. Um rio esquecido em torno do qual a vegetação procura a densidade do seu sentido, a ocupação lenta de uma ordem própria e divergente. A reconquista dos lugares esquecidos por quem, num movimento célere, não repara em mundos paralelos, vigorosos. As espécies vegetais procuram a fixação e o alargamento dos seus territórios. Fazem-no quando nos esquecemos delas. Lenta mas com a determinação da mais abstrata força da vida. Criam a diversidade, alimentam, secretamente, a nossa própria viabilidade como espécie biológica. Que a natureza não sejam apenas jardins urbanos mas lugares de espanto e perplexidade para quem os visita.
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Maia. 15 de fevereiro de 2020
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Maia. 15 de fevereiro de 2020 |
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