terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Coluna 15. Face

[inquéritos 26] A nossa própria face desenhada, animal, humana, à conquista do espaço e do tempo no desejo impossível de permanência. Não sabíamos ainda que as rochas são um arranjo transitório de uma determinada arrumação dos seus átomos. Um crânio pode simbolizar a morte, este limbo de frágil vida sobre o qual caminhamos. Acaba por ser a construção que fazemos dentro de nós mesmos que, finda a vida, permanece como matéria durante um período longo de tempo, crânio, com um sorriso perene.

Serra do Gerês. 2012

Mina do Pó. Monforte da Beira, prox.. Castelo Branco. 2014

Marialva. Meda. 1990

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