terça-feira, 6 de janeiro de 2015

24 horas depois

[Cesariny 08] Agora deparava-me com uma outra dimensão. Decorridas vinte e quatro horas sobre a minha primeira visita, tudo, naquele espaço, paracia ter sido modificado. Alterações provocadas apenas pelo trabalho diário e continuado de Mário Cesariny, num ofício que era a sua própria vida. Num reduzidíssimo hiato temporal, no espaço inexistente, deparava-me com a irredutibilidadede do tempo ou com aquilo que encontrara aos pés de uma figura, alta, plana, transformada, junto à porta de entrada de casa, de que agora me afastava ao descer as escadas de regresso à cidade: ‘impossível parar’. (Este é o último apontamento relativo à casa de Mário Cesariny)




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