sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Mós

[Linha do Tua 31] A linha continua num cenário muito acidentado, de curvas e contracurvas, e o rio segue o seu curso no fundo do vale alcantilado, com raras zonas de espraiamento. Ainda que a linha siga a uma cota apenas 20 ou 30 metros acima do nível da água, é difícil o acesso às margens do rio, dada a pendente elevada e o terreno de geomorfologia muito irregular. Os marcos quilométricos marcam a passagem da distância, numa viagem lenta. Ao passar o quilómetro 17, acontece um dos raros depósitos de aluvião deste troço inicial do rio. Na margem esquerda, numa pequena praia pedregosa encontramos alguns vestígios de povoamento. Mós muito erodidas pela força das águas e de sucessivas cheias indicam-nos que ali existiram moinhos de água, embora já quase não sejam visíveis vestígios dessas construções.



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