terça-feira, 18 de junho de 2013

na história da arte

Guadiana, prox. Moura. 1998

[Entrevista JEF 14] O lugar da fotografia na História da Arte tem vindo a adquirir um significado cada vez maior, particularmente nas últimas décadas. Pelas questões que coloca na relação que estabelece com o fotografado, pelo seu significado ambíguo e plástico, pela acessibilidade da sua expressão, a fotografia é parte integrante da Arte contemporânea. Ainda há resquícios de um debate sobre o que é ou não é Arte, mas creio que se está a assistir ao esbatimento das considerações sobre todas as classificações ou categorias de trabalhos criativos. Os diversos fazeres vão-se assumindo na sua singularidade. Este é um desafio estimulante da contemporaneidade: como vamos evitar perder-mo-nos neste universo em que a informação circula a velocidades antes impossíveis de imaginarmos? A Arte pode perder a sua própria materialidade e passar a ser um conceito de sobrevivência, de sanidade mental, de lucidez, de fascínio perante um mundo em permanente construção, sobre a erosão constante de todos os saberes.

1 comentário:

  1. "A Arte pode perder a sua própria materialidade e passar a ser um conceito de sobrevivência, de sanidade mental, de lucidez"


    Não entendi o remate final do teu post, ou seja, em que medida a imaterialidade da Arte pode ser um conceito de sobrevivência e sanidade mental ?

    Nota: Eu me preocupo muito com todos os assuntos relativos à sanidade mental :-)

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