[Lugares livres 18] O exercício da recolha fotográfica não deixa de ser, aqui, um movimento performativo sobre a terra. A marca que deixa é um conjunto de imagens. Há uma experiência de vida, intensa, de concentração, de foco pleno. Ao mesmo tempo é ausência de um quotidiano funcional, de múltiplas respostas a solicitações concretas. Um trabalho disruptivo, contaminado por pensamentos dispersos que abarcam todo o passado vivido, o presente e a projeção do futuro breve. Cada viagem, cada caminhada, é diferente de todas as outras. Há sucessivos sedimentos de memória que dialogam entre si.
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