Fotografar um território vasto. Procurar em Portugal as raízes de uma identidade coletiva que se perde num tempo longo. Construir um arquivo fotográfico. Reinventar uma paisagem humana, uma ideia de arquitetura, uma cidade nova.
sábado, 13 de janeiro de 2024
Passagem
sábado, 6 de janeiro de 2024
Múltiplos saberes
Fotografia-conhecimento 4/6] As fotografias conduzem-nos a um processo de aprendizagem do olhar, da observação. Somos transportados ao conhecimento do mundo, à possibilidade de cruzarmos múltiplos saberes. Ensaiamos formas gráficas de tradução da memória e linguagem que se erguem do caminhar, das fontes, reais e imaginárias, onde fazemos pausas na permanente viagem da vida. Mapas, quadros, diagramas. O que fica para lá das imagens fotográficas, pictóricas. Desenhos dinâmicos a que somos transportados pelo pensamento, pelo desejo de uma síntese clara da condição, individual e simultaneamente coletiva, ancorada na contemporaneidade que habitamos.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
Expressão, tradução
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Sedimentos, memória
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
Milimétrico visível
[Fotografia-conhecimento 5/6] Este trabalho fotográfico opera num território híbrido. Por um lado o levantamento, o registo visual do espaço e do tempo dos lugares. Por outro lado há um olhar que não é neutro, apesar de um desejo de objetividade. Nada é absolutamente concreto. A fotografia opera seleções do visível, por vezes milimétricas, na alteração de um ponto de vista, que altera drasticamente a significação, a leitura da imagem. Fazer arquitetura com as fotografias, um espaço referencial de partilha e de conhecimento da realidade, para o mundo. A arquitetura assume o carácter simbólico, a súmula de uma condição humana. É o assumir de um passo evolutivo determinante, a construção de um habitat complexo, o corte progressivo com uma natureza intacta, dura, violenta, hostil. No coração de uma cidade, encontramos a força telúrica dos elementos em diálogo, estranhos e poderosos, de um planeta inteiro, de uma casa comum. Na impermanência, na beleza evolutiva dos equilíbrios pontuais de todas as formas da vida, encontramos matéria para continuar.